A pedido do Ministério Público de São Paulo, a Polícia Militar invadiu a mansão do humorista Tirullipa, localizada em um condomínio de luxo em Alphaville, região nobre da capital paulista.
Segundo o jornalista Leo Dias, do jornal Metrópoles, a ação do poder público seria uma investigação contra um suposto crime contra a economia popular e associação criminosa, configurando lavagem de dinheiro.
Na operação, foram apreendidas quatro folhas de cheque já preenchidas, no valor de R$ 30 mil reais, além de R$ 27.600 em notas.
A polícia encontrou ainda quatro agendas com anotações financeiras, sendo uma delas contendo o nome de nascimento do filho de Tiririca, Everson de Brito Silva, com informações que seriam incluídas em seu Imposto de Renda, como anotações sobre despesas com aluguel e condomínio da mansão, um aparelho celular, declarações de faturamento, contrato de aluguel do imóvel residencial e um contrato de gerenciamento de marca.
Tirullipa não é o único famoso a passar por isso, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, que vive no mesmo condomínio que o humorista teve um veículo Porsche com valor estimado de 1 milhão de reais, uma Land Rover Evoque, registros de contabilidade, sete cadernos com anotações, relógios de grife, quatro notebooks e um aparelho celular apreendidos.
Após a divulgação da notícia, por meio de seus advogados, a assessoria de Tirullipa se manifestou alegando que o humorista não possui qualquer envolvimento com a empresa: “investigada por suposto crime contra a economia popular e associação criminosa”.
A nota reforça ainda que os itens apreendidos “são provenientes do seu trabalho, legalmente declarados” e pontua que os objetos, bem como a quantia em dinheiro já estão sendo devolvidos ao artista.
O documento conclui que Tirullipa segue contribuindo com as investigações